27 de agosto de 2011

Rugindo com o Leão - No dia mais claro, na noite mais escura... blablablá

Postado por Unknown
    Pense nos últimos filmes de super-herói que passaram no cinema. Thor, Capitão América, Homem de Ferro, X-Men... pense nos próximos. Os Vingadores, o novo Homem-Aranha... alguma coisa em comum? Todos são personagens que vêm da Casa das Ideias, a Marvel Comics. Agora pense em filmes da DC Comics. Batman e Superman. E... E... não, só isso mesmo. A Warner Bros., detensora dos direitos de adaptação da DC Comics, nunca quis apostar em outros personagens - porque aparentemente não havia um mercado. Mas a "invasão Marvel" que aconteceu recentemente, em especial esse ano, abriu os olhos da companhia, que correu para fazer "Lanterna Verde", que estreiou semana passada nos cinemas brasileiros.
    Existem muitos Lanternas dentro do universo DC, e o filme foca em um dos primeiros - Hal Jordan, um piloto da Força Aeronáutica americana, completamente irresponsável e irreverente. A apresentação da história dos lanternas em si dura pouco - ponto positivo - e logo somos apresentados a um dos vilões, Parallax, um "ser" praticamente feito da energia proveniente do medo. Parallax se vinga de um alienígena que o aprisionou anos antes e esse alien rosado cai na Terra. Seu anel busca alguém digno de usá-lo, e o anel (é claro) escolhe logo Hal, que fica tão surpreso e cético quanto seus amigos em relação a se o mocinho consegue ou não ser um herói de verdade. Não dava pra ser mais clichê do que isso.
    A ameaça de Parallax chega à Terra por meio de um cientista ambicioso que vira "do mal", praticamente, porque é feio e não consegue pegar a mocinha. É a deixa para Hal Jordan resolver que sim, ele deve entrar em ação. Espera, falei cedo demais - dá pra ser mais clichê sim.
    Não me entendam mal: "Lanterna Verde" não é um filme ruim. Só não é inovador. Está tudo nos conformes, tudo direitinho - mas tudo já foi visto antes. E as motivações dos heróis e dos vilões são bobas e fúteis. Mas é claro que vai haver uma sequência (inclusive há uma cena depois dos créditos que dá a dica de quem será o próximo vilão), e vamos esperar que esse primeiro filme faça escola e o segundo se preocupe mais com a "humanização" dos personagens. E se de fato haver uma sequência, ela não vai ter que perder tempo com a velha introdução no universo do filme - feita, ainda bem, rapidamente numa cena intergalática em que Hal é treinado para ser um "bom lanterna".
    Vamos esperar por uma sequência mais direta, menos previsível e menos boba. Seja no dia mais claro, na noite mais escura... blablablá.

Por: Lucas Leão

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