22 de novembro de 2011

Plantando Batatas - Por que ouvir Avenged Sevenfold?

Postado por Unknown

Post Especial pro Programa Sem Nome. Não está no blog.


Bom... Num primeiro momento, talvez, a banda pode parecer meio estranha ou emocional demais, mas... Não se engane... Não é à toa que Avenged Sevenfold (Vingado Sete Vezes numa tradução livre) é considerada uma das bandas icônicas do século XXI.

Começou no fim do século passado (o que, no caso, não faz mais de 15 anos) e viveu na base da sorte... Seu estilo musical era baseado no metalcore mas, quando a sorte levou-os a assinar com a Warner Music, meio que cresceram e foram para o metal propriamente dito.



A pergunta que não quer se calar: O que essa banda têm de tão bom?

É algo relativo. Varia de pessoa para pessoa, mas pra mim a coisa é mais técnica. O Avenged Sevenfold, ao contrário de muitas bandas não-mainstream e mainstream do metal que temos por aí, apresenta uma harmonia incrível. Temos uma guitarra pesada o suficiente para que seja ouvida mas não ofusque o vocal. Synyster, acompanhado por Zack, exerce a função de solista com maestria. Maestria o suficiente para deixá-lo, segundo o público, como um dos mais rápidos e um dos melhores do mundo.
Synyster Gates - Guitarrista

A bateria, abusando do pedal duplo (do ReV até o fim de 2009, do Portnoy até o fim de 2010 e de Ilejay, na formação atual) é perfeita. Até o penúltimo álbum, além da bateria marcante, solada e com o pedal duplo, tínhamos o Rev, sacaneando todos e enfiando Backing Vocals no meio disso tudo.

O baixo do Avenged Sevenfold, ao contrário dos meus baixos favoritos, não é tão legal assim. É uma coisa mais simples, seguindo o ritmo da guitarra base e, às vezes, enfiando um solinho leve...  Mesmo assim, é um baixo incrívelmente legal e que, somado à bateria, dita o ritmo nas músicas...

Chegamos ao vocal de M.Shadows. O cara, no começo, era um manolo que gritava muito. Tipo, muito mesmo... Um belo dia ele fodeu as cordas vocais dele. E voltou, assinando com a Warner, em City of Evil, cantando sem gritos.
O diferencial dele é: Em uma música mais pesada (como é o caso de "Nightmare", no álbum homônimo) ele consegue cantar de maneira pesada. Em uma música como "A little piece of Heaven" a voz de Shadows sofre uma metamorfose perfeita. No caso de "So Far Away", o grande cantor demonstra quem é ao colocar toda a sua dor na voz. E é isso que me faz admirá-lo.

Uma outra coisa que encanta quem gosta da banda é a capacidade de fazer músicas que envolvem o ouvinte... Se você é um fã de metal e duvida, escute "Buried Alive", do álbum "Nightmare". Veremos se você não muda de opinião...

A banda, nesses 12 anos de carreira (de 1999 pra cá) conseguiu, por seus méritos, vários prêmios e, dentre eles, um muito legal: Uma espécie de Oscar do Guitar Hero Smash Hits como melhor música e melhor grito do ano em "Beast and The Harlot".

Além disso, suas músicas são frequentemente localizadas nas zonas de músicas favoritas das rádios norte-americanas.

Se você se interessou na banda, escute algumas músicas que beiram a perfeição:


  • Beast and The Harlot
  • Danger Line
  • Bat Country
  • Nightmare
  • Welcome to The Family
  • Walk (cover do Pantera)
  • Buried Alive
  • So Far Away (a mais calma de todas)
  • Eternal Rest
  • A Little Piece of Heaven
  • Burn it Down
  • Afterlife
  • Almost Easy
  • Natural Born Killer
  • God Hate Us
  • M.I.A.
Bom, o post é pequeno mesmo. É apenas um tapa buraco para a minha ausência devido à federal... Espero voltar logo... Abraços, pessoas.



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