19 de dezembro de 2011

Rugindo com o Leão – Retrospectiva e Reformulação

Avatar Postado por Lucas Leão
Domingo, dez horas da noite. MSN.
Miguel (também conhecido como ~le boss~) e Leão (também conhecido como ~le empregado~) conversam. Miguel diz: “O Rugindo não é pra falar só sobre filmes”.
Isso criou uma confusão em minha grande, porém inútil, cabeça. Se o big boss permitiu tamanha liberdade... eu poderia mesmo falar sobre o que cargas d’água eu quisesse no site? Era isso mesmo?
Foi então que eu parei pra pensar... Todos os quadros do meu, do seu, do nosso (tá, parei) site tem alguma “função”: o Lente de Contato posta fotos de homens/mulheres atraentes, o Animusic, musicas de anime (eu acho, nem paro pra ler sa’poha [BRINCADEIRA CHEFE LEIO TUDO VIU])... Mas o Rugindo com o Leão não. Então o que é o Rugindo?
Há muito tempo, o Miguel me pediu pra escrever uma coluna (que ele mesmo chamou de Rugindo com o Leão – eu nunca tive culpa desse nome) sobre... qualquer coisa. Como crônicas em um jornal. Eu topei, mas toda essa ~liberdade~ começou a me atormentar, então acabei desistindo do cargo.
Esse ano, o Miguel voltou a me abordar para escrever para o site – dessa vez, algo fixo: críticas de filmes. Eu quis fazer as críticas de uma maneira meio diferente e tal, mas eu não sou tão bom assim. E agora já virou bagunça – o rugindo da semana passada mesmo não tinha (quase) nada a ver com filmes. Então afinal de contas, o que diabos é o Rugindo com o Leão (e o leitor se pergunta: por que o Miguel não excluiu essa porra logo?)!?!?
Assim sendo, quero explicar a vocês, leitores (se é que eu tenho algum leitor), como funciona, pelo menos a partir de agora, o Rugindo.
O Rugindo é seu quadro pra começar a semana. Uma conversa franca, um ponto de vista sobre coisas cotidianas. Também conhecido como “o que eu quiser escrever aparece aqui”. Mas a verdade é que esse quadro de agora pra frente é como um mural de curiosidades: você vai encontrar aqui um artigo sobre algum assunto popular, uma crítica de algum filme que esteja passando nos cinemas, um comentário sobre alguma série de TV que esteja em alta.
E vão aparecer aqui, também, alguns contos, porque eu gosto de fingir que eu sou um escritor. Aqui um micro-conto, só pra não falar que esse post passou em branco:


Martine se deitou para dormir. Já era tarde, e para conseguir algum sono ela teve que tomar três vezes a dose que o médico havia prescrito. A cama parecia grande demais para ela, e, já um tanto dopada, Martine se sentiu afundar.
Era muito tarde – o relógio devia marcar quatro horas da manhã – quando Martine sentiu movimento na cama. Ainda movida mais pelos remédios do que por qualquer outra coisa, ela fracamente abriu os olhos, o melhor que pôde, e disse, por hábito:
— Fausto, querido, é você?
— Sim. Durma, meu amor, durma — Fausto respondeu, deitando-se na cama ao seu lado.
Se em seu devaneio de sono Martine tivesse se lembrado, apenas por um momento, que a razão pela qual ela tomou três doses de seu remédio para dormir havia sido a morte de Fausto, talvez ela tivesse se levantado. Talvez, mesmo sem forças, ela tivesse saído da casa, procurado ajuda. Talvez ela não estivesse morta na manhã seguinte.


É isso, leitores. Bom dia e boa semana a todos.

Nenhum comentário: