30 de abril de 2011

Vida Besta -By:Krefit

Postado por NoName
'-'..finalmente eu consigo postar o vida besta...depois de uma semana de provas infernais de recuperação eu posso voltar ao meu lindo pc!!!....'-'..odeio ter aulas......mas voltando o penúltimo capitulo de Vida Besta FINALMENTE!!!!..HEEE..ta bom chega..


27- Um dia, um novo dia, o ultimo.

O dia passa, voltamos para o hotel e arrumamos nossa mala. O ônibus partia em dez minutos. Provavelmente iríamos chegar perto de onze onze e meia, então não ia ter muito tempo pra fazer tudo o que eu queria.
-Jordana você tem de me prometer uma coisa.
-O que?
-Se alguma coisa acontecer comigo você vai ter de levar meu coração.
-Isso eu já sei!

-Mas não estou falando nesse sentido, você vai ficar FI-SI-CA-MEN-TE com meu coração. Pelo menos assim não vou ter morrido em vão.
-Você nunca vai morrer em vão. Você conseguiu me fazer feliz até mesmo quando eu pensei que iria morrer! Você é para mim um anjo, um amigo, um amor. Você é tudo!
Acho que aquele foi o beijo mais longo que demos. Um calor começou a crescer dentro de mim, parecendo que eu ia pegar fogo, eram tantas sensações naquele beijo que quando paramos não foi porque queríamos e sim porque estávamos totalmente sem fôlego, suados e cansados.
Dormimos durante toda a viajem.

* * *
Chegamos eram onze e quarenta e cinco, tinha quinze minutos para ir pro local em que o Lucas havia marcado. Tivemos de pegar um taxi, já que correndo nunca iriamos chegar na hora.
-São R$35,00
-E com isso nosso dinheiro acaba.
-Tudo?-perguntou ela não acreditando.
-Não, sobrou um e oitenta.-ela me olhou numa cara que provavelmente dizia "isso não dá pra nada".
-Quantas horas?
-Hora de ir correndo para o galpão antes que algo de ruim aconteça.
Sai correndo rumo aquele ex-ginasio, antigamente era ali o point de jogos estudantis, farras, etc. Antigamente mesmo, acho que já era antigo quando meu pai era da minha idade. Falando nele, nunca mais falei com meu pai nem minha mãe, também, não queria. Não me sentia parte daquela familia.
Cheguei no portão, a corrente enferrujada que "trancava" o ginasio estava jogada no chão a uns cinco metros dali. Estava um pouco aberto, como se convidasse alguem para entrar. Pela ultima vez, assim como naqueles filmes de terror supremo em que você sabe que se você ir, não vai voltar. Mesmo assim eu entrei.
-A hora chegou.

Nenhum comentário: