Em abril de 1999, nos Estados Unidos, aconteceu um dos episódios mais marcantes em termos de assassinato em massa, o Massacre de Columbine. Dois estudantes do Instituto de Columbine assassinaram 13 pessoas e tiraram suas próprias vidas.
Na mesma época ocorreram vários massacres em escolas, principalmente nos EUA. Isso motivou Lionel Shriver, autora americana, a escrever o livro Precisamos Falar Sobre o Kevin (Intrínseca, 2007).
Kevin é um garoto que, aos 15 anos, mata onze pessoas em sua escola. O livro, composto por cartas escritas pela mãe de Kevin para seu marido ausente, remonta os tempos de solteira da mãe, a gravidez perturbadora e a infância assustadora do garoto, até o momento de sua “explosão” na forma de múltiplos assassinatos.
Lionel Shriver é uma autora hábil e com poucas páginas consegue atrair a atenção do leitor. A história que ela cria é convincente e verossímil, mesmo parecendo, a primeira vista, absurda: é, essencialmente e aparentemente, a história de uma mãe que odeia o filho.
Precisamos Falar Sobre o Kevin é, por esses e outros motivos, um livro completamente diferente do normal, e o meu livro favorito. Com uma trama ágil que se apresenta lentamente e se desenvolve com agilidade, montada através de flashbacks e de conversas atuais com o assassino mirim, a obra faz por merecer todos os prêmios que ganhou.
No ano passado, o livro virou um filme (que, como sempre, é inferior à obra original, mas é bem interessante e vale a pena assistir). Segue o trailer:
Boa semana, pessoal :D
Nenhum comentário:
Postar um comentário